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Desenvolve o teu vocabulário, as palavras são poder


"Words have a magical power. They can either bring the greatest happiness or the deepest despair."

Sigmund Freud


Muitas vezes, a forma como nos expressamos ou as palavras que utilizamos, por si só, podem trazer à nossa vida uma conotação negativa ou a dúvida. Podem trazer a incerteza do que querermos obter.


Devemos tentar limitar no nosso vocabulário o “não” quando expressa negatividade numa frase, ou “nunca”; “se”. A palavra “se” tem uma conotação muitas vezes negativa porque coloca sempre a dúvida na ação, a hipótese de não obter o que quero, “se eu conseguir…”. “se for capaz…”. Devemos eliminar o “se” e acreditar sempre “eu consigo”, “eu sou capaz”, “eu sou”, “eu vou”, e não te aches pretensioso (a) por o fazer.


Na minha segunda gravidez dava por mim a usar expressões como “se ele nascer”; “se a gravidez avançar”, ou seja, já estava a colocar na minha expressão a hipótese de o meu bebe não nascer, de o perder, o que infelizmente foi o que aconteceu. Contudo, na terceira gravidez, quando me apercebi do meu erro passei a expressar-me da seguinte forma “quando ele nascer”, “à medida que a gravidez avança”, ou seja, estava a transmitir ao universo que eu ia ter aquele bebé na minha vida, sem dúvida. Esta forma de verbalização ajudou-me ainda a interiorizar isso como verdade absoluta.


Tudo o que queremos obter na nossa vida, devemos repetir para nos várias vezes ao dia, em voz alta, para interiorizarmos na nossa mente a ação, assim como os nossos pensamentos. As palavras são a expressão verbal dos nossos pensamentos, logo, se treinamos a nossa mente para obter pensamentos positivos a nossas palavras irão refletir isso.


As palavras são a encarnação verbal do poder!


Por outro lado, as palavras, são capazes de motivar, emocionar, aproximar, decepcionar, magoar, afastar. Quando usadas corretamente geram reflexões que podem ser valiosas para quem ouve. Quando não se mede o impacto que a palavra pode ter, são responsáveis por grandes decepções, frustrações e agressões.


Por isso, antes de verbalizarmos algo, devemos pensar se gostaríamos de ouvir o que estamos prestes a comunicar, devemos antecipar a interpretação do que vamos transmitir. Devemos ainda pensar sempre se o que vamos comunicar poderá ajudar ou não aquela pessoa, se será ou não uma mais valia para ela.


Muitas vezes, mais importante do que ser um bom comunicador é ser um bom ouvinte. Quando comunicamos estamos apenas a interiorizar e assimilar o que já sabemos, quando ouvimos estamos quase sempre a aprender algo novo.



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